Acontece que o “estudo ainda em processo”, apesar de inconcluso, é apresentado, na maioria das vezes, como verdade indiscutível. Nesta edição de Veja, entretanto, interrogações, lacunas e possibilidades de erros são apresentadas claramente nas páginas da reportagem especial.
A fragilidade da teoria do Big Bang é exposta na expectativa do resultado do teste do maior acelerador de partículas do mundo, que irá reproduzir os fenômenos pós-Big Bang. Se não funcionar, a teoria pode se aposentar.
Resposta da página 94: “(...) os físicos poderão dormir tranqüilos. Ficarão de pé suas teorias sobre o Big Bang e como o universo nasceu e se formou do modo como conhecemos”.
E se o experimento não provar a possibilidade do Big Bang?
Resposta da página 91: “Os físicos terão de rever sua explicação para o universo como o conhecemos. (...) Teremos de encontrar outras explicações para o início de tudo”.
“Os físicos teórico voltarão para seus cálculos em busca de outra teoria”, complementa a página 94.
Apesar da possibilidade de aposentadoria por invalidez, a teoria do Big Bang continua sendo pintada na mídia com a robustez da meia-idade.
4 comentários:
Oiii prof. é Rebeca do 3° ano CAM !
fiz um blogg e botei o link do seu como amigo .
visita lá !
beijos
É incrivel como as pessoas não desisem de criar história absurdas e simplesmente confessar :' quem criou o mundo foi Deus'...
É claro que eles vão ter que rever seus calculos, é uma das bases da ciência teórica que as teorias sejam testadas ao limite se houver erro ela é reformulada.
Ah e o experimento que vc cita no post mas não explica ao leitor o que é foi realizado para demonstrar como eram as particulas que faziam parte do universo no big bang, não para provar se ele esta certo ou errado.
Eu gosto muito dos seus posts. Por favor, continue escrevendo.
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