
O anúncio da terceira temporada estampava a fotos de uma mulher sendo beijada por outras duas pessoas (um homem e outro indivíduo do qual se vê apenas o queixo, não sendo possível identificar o sexo). Com a divulgação, emergiram contestações que levaram a Parents Television Council, organização que monitora conteúdos da TV norte-americana, solicitar a suspensão da cena.
"Vocês serão cúmplices em estabelecer um precedente e expectativas de que os adolescentes devem adotar comportamentos associados a filmes adultos?”, inquiriu Tim Winter, presidente da organização, em carta à CW, TV que exibe “Gossip Girl”. Segundo, Winter, o enredo do seriado é “expressamente direcionado a jovens impressionáveis”, o que os levaria a copiar a vida desregrada dos personagens. Ele também afirmou que a possível exibição do capítulo intitulado “Sexo a três” era considerada “temerária” e “irresponsável” por parte dos pais americanos. Mas quando a mídia impõe, quem pode impedir?
A CW defendeu-se dizendo apenas que o público-alvo do seriado é de 18 a 34 anos, com média da audiência em 27 anos – e ponto final. Ah, e depois desse ponto final começou um outro capítulo – aquele chamado “Sexo a três”.
Em blogs e sites foi dito que a atitude da Parents Television Council era uma clara manifestação ditatorial. Mas será que essa não seria a atitude da CW? Não seria a insistente obstinação em promover a perversão sexual e incentivo a prostituição, apresentando-as como “coisas que todos têm que fazer”, a verdadeira ditadura? E no fim da história, não é sempre o ditador que vence?
Essa é mais uma prova cabal da era em que vivemos: Idade Mídia.

No site oficial da Parentes Television Council, algumas contestações gerais ao seriado incluem tratar o sexo como “ferramenta utilizada para manipular as pessoas” e mostrar que, apesar desse tipo de sexo banal e barato, os personagens “não sofrem consequências físicas ou psicológicas”. “As consequências reais são inexistentes neste mundo de fantasia”, aponta a entidade.
Mas é claro, essas contestações nunca serão ouvidas. Ditadores nunca ouvem.
Um comentário:
Parabéns pela matéria!!
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